Estresse pós-traumático e sua conexão com a ansiedade

O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é uma condição psiquiátrica desencadeada por experiências traumáticas, como acidentes, violência ou desastres naturais. Além dos sintomas característicos do TEPT, como flashbacks, pesadelos e hipervigilância, a ansiedade é uma das manifestações mais comuns e frequentemente interligadas a esse transtorno.

A ansiedade no contexto do TEPT é compreendida como uma resposta amplificada do sistema nervoso ao trauma. Estudos mostram que o trauma pode alterar estruturas cerebrais, como a amígdala, responsável por detectar ameaças, e o córtex pré-frontal, que regula respostas emocionais. Esses desequilíbrios levam a uma ativação exacerbada do sistema de "luta ou fuga", causando sintomas de ansiedade, como tensão, irritabilidade e dificuldade para relaxar.

Além disso, a ansiedade no TEPT é frequentemente mantida por gatilhos relacionados ao trauma, que podem ser externos (lugares, sons) ou internos (pensamentos ou memórias). Isso contribui para comportamentos evitativos, onde o indivíduo evita situações que possam lembrá-lo do evento traumático, agravando o isolamento social e o sofrimento emocional.

A conexão entre TEPT e ansiedade também está ligada ao aumento da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), resultando na liberação crônica de cortisol, o que pode intensificar tanto os sintomas de ansiedade quanto os de estresse pós-traumático.

Tratamentos eficazes incluem Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), especialmente técnicas de exposição prolongada e reprocessamento do trauma. Além disso, intervenções farmacológicas podem ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade e a melhorar a qualidade de vida. A conexão entre ansiedade e TEPT é complexa, mas pode ser manejada com suporte profissional adequado.

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