Ideias que devem ser evitadas para um melhor relacionamento conjugal

Achar que desacordo entre cônjuges é destrutivo.

Podemos perceber que até quando estamos sós ficamos ambivalentes para os mais variados assuntos, o que significa que estamos em desacordo com nós mesmos. Isso ocorre também ao nosso(a) companheiro(a), que também tem suas ambivalências e diferenças. Aquilo que é considerado um problema, o desacordo entre o casal, pode ser, quando superado e bem trabalhado, algo que fortalece o relacionamento e cria intimidade e respeito. Então, é sugerido que se ouça e pergunte mais ao outro em vez de falar sem perceber do que fala. Dessa forma é viável estabelecer a comunicação e o entendimento entre o casal, superando o desacordo que é natural e sempre existirá em toda a relação, mas que pode ser superado.

Que o cônjuge deve ser capaz de ler e saber o que passa pela cabeça do outro cônjuge e ter certeza de suas emoções.

Hipóteses tomam o lugar de perguntar o que está acontecendo com o outro, afastando a possibilidade do entendimento, do diálogo e do interesse ao próximo, deixando espaço para a percepção de não ser cuidado ou valorizado por aquele que “lê os pensamentos”. Saber o que passa na cabeça do outro é algo impossível de ser realizado, então é mais adequado e sensato perguntar: - o que você está sentindo? - o que você está pensando? É uma forma de construir aproximação e melhorar a relação do casal.

Que os cônjuges não podem mudar a relação.

Caro leitor, você pode me dar um exemplo de algo que não muda no mundo? Creio que não exista tal exemplo, então, se tudo muda o tempo todo, como podemos construir a ideia de que a relação do casal não irá mudar? É necessário ter flexibilidade no casamento para poder se organizar e construir novas formas de dizer o que deseja e viver com o outro, acompanhando as mudanças.

As diferenças inatas entre mulheres e homens são uma causa dos problemas da relação.

Dizer que os homens são assim ou as mulheres são assado só restringe e engessa a melhora da relação, deixando cada um num papel rígido, o que dificulta a capacidade de diálogo e adaptação às demandas do dia a dia. Podemos mudar!

O cônjuge deve ser o parceiro sexual perfeito.

Nada e ninguém são perfeitos, muito menos quando se trata de uma área como a vida sexual, que está muito relacionada à intimidade e áreas tão primitivas e intensas do ser humano. O que é possível é existir a intenção de trazer e compartilhar prazer ao cônjuge. Isso provém do respeito e interesse no outro, que pode ser cultivado no dia a dia, nos pequenos gestos e na conversa, o que possibilita a construção da intimidade e companheirismo, fazendo valer a pena estar com alguém.

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