TDAH e ansiedade: diferenças e como tratar cada um

O Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH) e os transtornos de ansiedade frequentemente coexistem, o que pode dificultar o diagnóstico e o tratamento correto. Embora ambos possam compartilhar sintomas de distração, dificuldade de concentração e inquietação, as causas subjacentes são diferentes, o que exige uma avaliação cuidadosa.

No TDAH, a dificuldade de concentração é constante e está presente desde a infância, afetando múltiplas áreas da vida, independentemente do nível de estresse. O diagnóstico de exclusão no TDAH é essencial, e o médico precisa descartar condições como ansiedade, depressão, abuso de substâncias, distúrbios do sono e até mesmo problemas neurológicos que possam imitar os sintomas do TDAH.

Nos transtornos de ansiedade, a dificuldade de concentração geralmente está associada a um estado contínuo de preocupação ou tensão. Pessoas ansiosas podem parecer distraídas porque suas mentes estão voltadas para medos ou antecipações catastróficas, em vez de uma incapacidade funcional de focar. 

Tratar a ansiedade, especialmente quando ela é a principal causa da distração e do déficit cognitivo, pode melhorar a função mental sem a necessidade de medicamentos controlados (conhecidos como “faixa preta”). A terapia cognitivo-comportamental é uma das intervenções mais validadas cientificamente e ajuda a modificar padrões de pensamento disfuncionais que perpetuam a ansiedade. Técnicas de mindfulness e relaxamento, como meditação, ioga e exercícios físicos regulares, também são amplamente eficazes para reduzir a tensão e melhorar a concentração. Quando necessário, medicamentos ansiolíticos leves ou antidepressivos que não são de "faixa preta" podem ser prescritos para ajudar a estabilizar o quadro, sem os riscos associados a medicamentos mais fortes.

A chave está em um diagnóstico preciso e em uma abordagem personalizada.

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